O Cluster Aeroespacial Brasileiro deu início ao Programa de Qualificação em Manutenção, Reparo e Operações (MRO) de aeronaves, com o objetivo de preparar e capacitar as associadas a acessarem novos mercados e clientes.
O Programa é subsidiado pelo Cluster e foi criado a partir de uma demanda identificada durante a Oficina de Planejamento Estratégico Participativo do Cluster.
Na primeira fase, contará com a avaliação do nível de maturidade de 12 empresas. Serão consideradas informações sobre organização empresarial, engenharia de serviço, suporte técnico, gestão de materiais e execução de serviços de manutenção.
Participam do programa as associadas Aernnova Aerospace do Brasil; Aerocris; Alltec Materiais Compostos; Globo Usinagem; LACE; Latécoère do Brasil; Legado Usinagem; Nadai Usinagem; Pan-Metal; Tecplas; Thyssenkrupp Autômata e Winnstal.
A Winnstal já passou pela avaliação e aderiu ao programa em busca de novas oportunidades de negócio nesse segmento. “O mercado de MRO tem previsão de crescimento nos próximos anos e fatores como a pandemia e o agronegócio devem acelerar este processo. Esta iniciativa do Cluster é muito importante para a base nacional de fornecedores”, diz Sergio Borges, coordenador de processos.
O Cluster Aeroespacial Brasileiro tem como um de seus objetivos identificar oportunidades diante de desafios do mercado, sempre em busca de sustentabilidade e competitividade para as associadas. “O segmento de MRO é interessante, na área de transporte de cargas, na necessidade de adequação de aeronaves e também considerando estratégia brasileira em expandir a base de aeroportos”, avalia Marcelo Nunes, coordenador do Cluster.
Na visão de Diogo Bortolin Barbosa, key account manager da Latécoère do Brasil, o programa ajudará a multinacional a atender seus clientes em menor tempo: “Estamos participando do programa com o intuito de ramificar ainda mais nossas atividades na América do Sul. Atualmente, o grupo Latécoère já trabalha com MRO na Europa e, com este apoio, pretendemos oferecer suporte after marketing, com agilidade e dentro do mesmo fuso horário”.
Após a avaliação do grau de maturidade, será criado um relatório individual para cada negócio, com informações sobre a aderência aos requisitos necessários para obter a certificação RBAC nº 145 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que regulamenta e classifica empresas como Organizações de Manutenção de Produto Aeronáutico.
Aos amigos do Parque Tecnológico agradecemos o abraço de programa tão importante para a sobrevivência do setor no longo prazo. Não faz sentido nossa FAB comprar uma aeronave para nos ajudar com acesso de pessoas e cargas a localidades distantes se todo o servico de manutenção e reparo tem que ser feitos fora de nosso país! Um bom aviâo fica em fabricação, talvez 10, 15, quem sabe com muita sorte 20 anos. Esse mesmo avião, depois de sua entrada em operação deve durar mais de 35 ou 40 anos de serviços. Fazendo as inspeções, recuperando os desgaste ou substituindo o que não dá reparo ou é descarte obrigatório.
Existe um ramo de negócios (MRO) onde operadores e proprietários buscam suporte de manutanção pelos outros 35~40 anos. Para isso as PMEs do setor de fornecimento para a OEM Teriam que aprender como se joga nesse mercado além de precisar a nova certificação.
Estamos totalmente preparados para lhes dar as melhores soluções.
http://Www.delicatoconsultoria.com.br
http://Www.aerospacebrazilcertificatios.com
Bom site de aprendizado e conhecimento sobre MRO & AMT.